Forum da Cultura

Fachada principal do Forum da Cultura.

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O casarão que abriga o Forum da Cultura foi construído na década de 1920 pelo doutor Clóvis Mascarenhas, filho de Bernardo Mascarenhas e diretor da Companhia Têxtil Bernardo Mascarenhas. Foi projetado por construtores italianos em homenagem a Maria Cecília, e recebeu o nome de Villa Cecy. A casa foi construída com linhas elegantes para celebrar a união de Cecília e Clóvis.

Em 1928, o casarão foi vendido ao comerciante Roque Domingues de Araújo. Nos anos 1950, a viúva de Roque, Hercília, trocou a casa com a Faculdade de Direito, que a reformou e ampliou. O local passou a sediar o curso e o gabinete do reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Em 1971, a Faculdade de Direito se mudou para o campus da UFJF e o lugar virou um espaço cultural, inaugurado em 1972, com teatro, museu e galeria de arte.

O Forum da Cultura oferece várias atividades culturais e artísticas para a comunidade acadêmica e a sociedade em geral, incluindo exposições de artes e espetáculos teatrais. O casarão abriga o Museu de Cultura Popular, o Centro de Estudos Teatrais – Grupo Divulgação, a Galeria de Arte e o Coral Universitário. É o espaço cultural mais antigo da UFJF.

Por sua importância histórica, arquitetônica e cultural, o edifício foi tombado como patrimônio cultural pelo município em 1995. Com influências neoclássicas, comuns na arquitetura de Juiz de Fora no final do século XIX e início do século XX, o casarão tem um jardim na frente, com uma mureta de alvenaria e gradil de ferro fundido. A fachada principal possui uma composição simétrica neoclássica, com estuques decorativos e uma cobertura de telhas francesas. No centro, há uma varanda sustentada por pilares e colunas, com um terraço protegido por balaústres.

A escada que leva ao casarão tem degraus de mármore branco e o piso da varanda é quadriculado em preto e branco, inspirado no Renascimento italiano. Os tetos originais são de madeira de lei com respiradouros, ou de metal, com detalhes geométricos e florões. O segundo andar é acessado por uma escada circular de madeira encerada, com uma luminária de bronze dourado em formato de mulher na base. Os móveis dos anos 1920 aos 1940 têm tampos de granito verde e poltronas vermelhas. Os pisos de tacos claros e escuros formam diferentes padrões geométricos em cada sala. A casa possui um rico trabalho em madeira nas guarnições, belos vitrais nas janelas e uma grande variedade de lustres.

O Salão Nobre da antiga Faculdade de Direito foi adaptado para uma Sala de Espetáculos em 1972. No ano de 1984, o palco em estilo italiano foi reformado e, em 1993, a sala foi modernizada, com o posicionamento da plateia em níveis, para melhorar a visibilidade. Após essa reforma, o espaço passou a acomodar 200 espectadores sentados.

O Centro de Estudos Teatrais – Grupo Divulgação, que funciona no local, foi reconhecido como patrimônio imaterial de Juiz de Fora em 2020. É um núcleo de ensino, pesquisa e extensão em artes cênicas que começou como um grupo de teatro universitário em 1966, na antiga Faculdade de Filosofia e Letras.

O Forum da Cultura também possui uma pinacoteca com obras de artistas de Juiz de Fora e de Minas Gerais, incluindo pinturas a óleo, gravuras, serigrafias, esculturas e maquetes expostas durante todo o ano. Seu acervo fonográfico é focado principalmente em música erudita, desde composições medievais até contemporâneas. Contém obras raras, gravações importantes e peças especiais, além de uma vitrola à manivela de 1904 e um gramofone da mesma época.

O Museu de Cultura Popular tem mais de três mil peças em seu acervo e oferece exposições que incluem estatuetas, peças religiosas, cerâmicas e brinquedos populares de várias culturas do mundo.

A Galeria de Arte, no segundo andar, é onde o público espera a abertura do Salão do Teatro. Em um local privilegiado, exibe uma variedade de obras, incluindo artes plásticas, exposições documentais e pedagógicas.

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Textos de referência:

DIVISÃO DE PATRIMÔNIO CULTURAL DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA. Guia dos Bens Tombados de Juiz de Fora. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 2002.

FUNALFA – Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage. Memória da Urbe – Bens Tombados. Juiz de Fora: FUNALFA Edições, 2004.

jfminas.com.br/portal/pontos-turisticos/forum-da-cultura (abre em outra página)

jfpatrimonio.com.br (abre em outra página)

pjf.mg.gov.br/administracao_indireta/funalfa/patrimonio/historico/forum_cultura.php (abre em outra página)

ufjf.br/forumdacultura (abre em outra página)

Informações úteis:

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O Forum da Cultura está localizado na Rua Santo Antônio, número 1.112, Centro. O telefone para contato é (32) 2102-6306 e o e-mail
forumdacultura@ufjf.br (abre em outra página).

Mais informações sobre o local estão disponíveis no site 
ufjf.br/forumdacultura (abre em outra página) e suas redes sociais são:
instagram.com/forumdaculturaufjf (abre em outra página);
facebook.com/forumdaculturaufjf (abre em outra página).

A visitação é gratuita e funciona de segunda a sexta-feira, das 10h às 19h. Visitas guiadas para o público em geral, ou adaptadas para pessoas com deficiência, podem ser agendadas por telefone ou e-mail.

O local possui museu, teatro, anfiteatro, pinacoteca, acervo fotográfico e galeria de arte. Dispõe de bebedouro e sanitários. Não está adaptado para pessoas com dificuldade de locomoção.

Galeria de imagens

Logomarcas - Funalfa e Prefeitura de Juiz de Fora.
Logomarcas - Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura e Governo Federal.